Fernanda Azevedo

FERNANDA AZEVEDO


Fernanda Azevedo é uma artista areia-branquense que canta profissionalmente desde os 15 anos de idade. Tendo passado por vários estilos musicais, hoje trabalha com MPB e com o estilo regional do Nordeste, cantando, dentre outras, músicas de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Ela já ganhou o prêmio da mais bela voz de sua cidade e já participou de vários festivais. Tem dois discos gravados (produções independentes). Traz em seus shows várias opções de formação: dueto (voz e violão); trio (voz, violão e bateria); ou banda.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Para os que -ainda!- tinham dúvidas sobre o deus do livro “A Cabana”…


Segue entrevista retirada da revista veja e do blog Carmadélio, link adiante: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/26212-para-os-que-ainda-tinham-duvidas-sobre-o-deus-do-livro-a-cabana.

Pois é meus irmãos, pela entrevista abaixo vocês vão perceber que a ideia do livro é boa, mas vai contra a igreja católica e portanto vai de encontro a nossa fé.

Como você avalia a reação dos leitores brasileiros a seu livro, já que é este é um país essencialmente católico?

Leitores me dizem que o livro mudou suas vidas. E a maioria agradece pelo fato de terem ampliado sua visão de Deus após ler A Cabana. Os brasileiros são altamente espiritualizados. O livro foi traduzido para 41 idiomas, mas a versão em português é a mais lida, logo após a publicação em inglês. Isso significa que esse tipo de história fala diretamente aos seus corações. Sinto que os brasileiros são muito receptivos a discussões sobre o sofrimento, a dor e as questões da vida.

Por que as pessoas buscam publicações que as ajudem a pensar na vida?

As pessoas querem encontrar alguém que lhes diga o que devem fazer. Mas eu não quero ser essa pessoa. Desejo apenas levantar os questionamentos que levanto por acreditar que cada ser humano é importante e que as decisões que tomam são significativas para o funcionamento do universo.

O senhor sente que interfere na vida dos leitores quando escuta declarações de que A Cabana mudou suas vidas?

Eu costumo dizer que não tenho nenhum poder em fazer isso. Não posso curar ninguém e muito menos mudar a vida de uma pessoa. Mas Deus utiliza diversos recursos para tocar os nossos corações – uma música ou as palavras de um livro. A Cabana foi um presente para meus filhos, agora todo o mundo está lendo esse presente dedicado a eles. Nunca premeditei esse sucesso, nunca foi minha intenção.


Qual é a mensagem por trás do grande sucesso de A Cabana?

Acredito que as pessoas estão em busca de si mesmas. Há muitas condições atuais que levam a isso. O acesso à informação é mais amplo hoje. Antigamente, políticos e religiosos impunham obstáculos imensos para que a sociedade fizesse perguntas pertinentes ao seu autoconhecimento e crescimento espiritual. A internet e a velocidade da comunicação acabam com esses obstáculos. Isso nos faz começar a entender que somos uma única família, a raça humana.

Essas conclusões o inspiram a escrever um segundo livro?

Sim, sem dúvidas. Eu sempre fui escritor, mas nunca achei que mais ninguém fosse se interessar pelo que eu escrevo além de parentes e amigos. Há três anos e meio, eu tinha três empregos para sustentar minha família. Minha ocupação principal era como encarregado de uma pequena fábrica, eu enviava e recebia encomendas, limpava os banheiros, ou seja, sou uma pessoa bem comum. Estou apenas no meio de uma vivência fantástica.

Então, a vida melhorou bastante, não?

No fundo, tudo não passa de uma questão de perspectiva. Não há nada de errado em limpar banheiros para viver. Se for possível sentir a presença de Deus, não importa o tipo de atividade que se pratica.

O que planeja para seu segundo livro?

Será outra ficção com a mesma mensagem. Não será uma sequência de A Cabana, mas sim uma história diferente que irá envolver questões de relacionamento e sobre o mundo através dos olhos do próximo.

Em que estágio está a adaptação de A Cabana para o cinema?

Eu estou curioso a respeito disso, há incertezas envolvidas nessa produção. Não tenho previsões. Os direitos autorais do livro pertencem aos donos da pequena editora criada apenas para publicar A Cabana, que foi recusada por muitos publishers. Eles podem fazer o que quiserem com a história e isso é totalmente aceitável para mim. Eu não ligo.

Quem escolheria se pudesse indicar alguém para interpretar um de seus personagens?

Escolheria Queen Latifah para ser Papa (a mulher negra e voluptuosa que representa Deus no livro). Ou até mesmo Oprah Winfrey, porque ela já sabe como interpretar Deus. Isso é apenas uma piada, é claro (risos).

Qual é o lado positivo de se engajar em alguma religião?

Entidades religiosas realmente têm ações positivas, administram hospitais, promovem a educação e ajudam os menos favorecidos. As religiões também tendem a oferecer valores morais à sociedade. Mas, por outro lado, esses valores se tornam limitantes porque impedem as pessoas de se relacionar livremente.

Acredita que há um exercício de poder inerente às religiões?

Sim, a religião em si é maligna.As mulheres, por exemplo, sofrem terríveis abusos por conta dos sistemas religiosos.

Cria-se um sistema de poder que demanda dinheiro dos fiéis para manter a máquina em funcionamento, além de separar quem é realmente espiritualizado de quem não é. A maioria das guerras foi fundamentada em princípios religiosos. Isso já é um indício de que há algo errado com a ideologia religiosa. Jesus Cristo não veio à Terra para criar uma nova religião, sua missão foi destruir o pensamento religioso para incentivar os relacionamentos humanos. É isso que eu quero fazer com meus livros.


Comentário meu: Como ele sabe disso se na bíblia Jesus deixa claro totalmente o contrário?Jesus entregou a chave da igreja nas mãos de Pedro, quando disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarás a minha igreja". Enfim, o livro é muito bom, porém para quem já leu ou ainda vai ler, é bom ter um olhar crítico em alguns pontos, afinal é uma ficção.


Deus abençoe a todos.

Um comentário:

  1. a nível de literatura é realmente um ótimo livro, assim como muitos best-seller. Gosto desse tipo de livro, e quando o li foi apenas nesse contexto.
    A nível espiritual sem dúvidas não tem nada a acrescentar a nossa fé. No livro fica claríssima a posição do autor quanto a religião e mais, existem muitos pontos que vão em cheio contra a doutrina da igreja em vários aspectos e o principal deles é concepção da Santíssima Trindade.

    Ótima postagem! E como diz São Paulo: "Olhai tudo e ficai com o que é bom".

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